Letícia Guazzelli

Atriz, diretora e iluminadora. Iniciou carreira em cursos livres de interpretação teatral em 1998. Aos 16 anos obteve o registro profissional no Paraná. Formou-se em 2010 como Bacharel em Artes Cênicas com Habilitação em Direção Teatral, pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná.

 Letícia Guazzelli em O Despertar da Primavera , de Frank Wedekind
direção de Ruiz Bellenda

COMO ATRIZ, estreou em 2000, no espetáculo Aluga-se Para o Sucesso, criação coletiva, direção de Ruiz Bellenda. A partir daí, atuou em diversos espetáculos da Cia. Cênica Simplississimus, com direção de Ruiz Bellenda, entre os quais se destacam Lisístrata, de Aristófanes, Folias Gregas, livre adaptação de Woody Allen, O Quebra-Nozes, espetáculo de teatro-dança, e O Despertar da Primavera (2003), de Frank Wedekind, que fez temporadas em Curitiba e São Paulo.
 Adriana Birolli, Jeferson Walaszek e Letícia Guazzelli em Canastras  
direção de Ruiz Bellenda

No mesmo ano estreou Canastras, de Ruiz Bellenda, que fez temporadas em Curitiba e São Paulo em 2004, e recebeu indicação ao Troféu Gralha Azul nas categorias de Ator Revelação e Melhor Figurino. Seu último trabalho com Bellenda foi Dorothy Parker Portátil, espetáculo criado a partir da obra de Dorothy Parker, no papel da protagonista.

 Letícia Guazzelli em Dorothy Parker Portátil (2004), da obra de Dorothy Parker
direção de Ruiz Bellenda
(fotografia: divulgação)

Também atuou no espetáculo A Revolta dos Atores, de Antoni Abrunhosa e Vitória Lins, direção de Suzana Litiê, entre outros trabalhos para o palco. Participou do filme A Balada do Vampiro, sobre a obra de Dalton Trevisan, rodado em 2005, sob a direção de Beto Caminati, e foi garota propaganda do Shopping Itália, nos anos de 2003 e 2004.
Atriz e co-fundadora da Inominável Companhia de Teatro, grupo de pesquisa e prática de dramaturgia contemporânea, desde 2010. Em 2011, atuou no espetáculo Canção de Embalar, de Samuel Beckett, sob direção de Lilyan de Souza

Letícia Guazzelli em A Cidade (2011), de Martin Crimp
produção da Inominável Companhia de Teatro - direção de Márcio Mattana
(fotografia: Blog da Maitê)


No mesmo ano, estreou o espetáculo A Cidade, de Martin Crimp, sob direção de Márcio Mattana. O espetáculo, primeira montagem da peça no Brasil, obteve êxito de público e crítica e continua em cartaz em 2014. Em 2012, atuou em Crave, de Sarah Kane, sob a direção de Lilyan de Souza, em montagem da Inominável Companhia de Teatro dentro da FAP - Faculdade de Artes do Paraná.

Jossane Ferraz, Letícia Guazzelli, Marcelo Bourscheid e Fabiane de Cezaro
em Crave (2011), de Sarah Kane - direção de Lilyan de Souza
produção de FAP/Faculdade de Artes do Paraná e Inominável Companhia de Teatro 
(fotografia: Mariano Rodriguez)
 
COMO DIRETORA, estreou com À Espera (2006) e Hagoromo, o Manto de Plumas (2007), de Zeami, traduzido por Haroldo de Campos. Fundou o Curso de Interpretação para iniciantes nas Faculdades Integradas Curitiba; trabalhou com preparação de atores para a Banca do SATED (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos) e para o vestibular vocacional da Faculdade de Artes do Paraná. Na FAP, dirigiu e adaptou os monólogos Computa, Computador, Computa, de Millôr Fernandes, e Apareceu a Margarida, de Roberto Athayde.

 Júnior Prado em Limbo! (2010), de Letícia Guazzelli
realização da FAP - Faculdade de Artes do Paraná - direção de Letícia Guazzelli
(fotografia: Chico Nogueira)

Escreveu e dirigiu o espetáculo Limbo! (2009). Também dirigiu Lulu, A Caixa de Pandora (2010), de Beatriz Gonçalves, cena selecionada para o Festival Dulcina de Cenas Curtas, em Brasília-DF. Seu trabalho mais recente foi a direção do espetáculo Estava em Minha casa e Esperava que a Chuva Viesse (2010), de Jean Luc-Lagarce, tradução de Marcelo Boursheid, montagem de conclusão de curso da Faculdade de Artes do Paraná.

 Raissa Iargas, Wayra Schreiber e Maia Piva em 
Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Viesse (2010), de Jean-Luc Lagarce
realização da FAP - Faculdade de Artes do Paraná - direção de Letícia Guazzelli
(fotografia: Chico Nogueira)


COMO ILUMINADORA, criou a iluminação cênica dos espetáculos À Espera..., de sua autoria, Hagoromo, o Manto de Plumas, de Zeami, traduzido por Haroldo de Campos; Pedro, Porcos e Putas, direção de Darlei Fernandes, Nossos Brasileiros, direção de Adriana Sottomaior, Chica Polka, direção de Gabi Olsen, Self Service PsicoDrops, direção de Darlei Fernandes, Lulu, A Caixa de Pandora, de Beatriz Gonçalves, Escárnio, adaptação sobre contos de Hilda Hilst, direção e interpretação de Sávio Malheiros e Cassiana Reis Lopes, peça selecionada para o Festival Dulcina de Cenas Curtas, em Brasília-DF, em 2010, e Estava em Minha casa e Esperava que a Chuva Viesse, de Jean Luc-Lagarce. 

 Pedro, Porcos e Putas (2008), da Cia. Subjétil, direção de Darlei Fernandes
iluminação de Letícia Guazzelli

Participou do Workshop Sob a luz de Aurélio de Simoni, com Aurélio de Simoni, em 2006 e Workshop com Nadia Luciani, em 2008. Atuou também como cenógrafa e foi representante do Curso Técnico da UFPR na Exposição de Cenografia do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2007; foi assistente de cenografia de Simone Pontes, em 2007.

Recentemente, dividiu com Lucas Mattana a criação de iluminação do espetáculo Do cão fez-se o dia, de Marcelo Bourscheid, sob direção do autor e de Lilyan de Souza, numa produção da Inominável Companhia de Teatro. Foi também co-autora da sonoplastia do espetáculo, em parceria com o autor.

Do cão fez-se o dia (2014), de Marcelo Bourscheid
direção de Lilyan de Souza e Marcelo Bourscheid
iluminação de Letícia Guazzelli e Lucas Mattana
sonoplastia de Letícia Guazzelli e Marcelo Bourscheid